Junji Abe consegue R$ 10 milhões para Saúde. São recursos federais para investimentos na rede básica de saúde de 31 municípios das regiões do Alto Tietê, do Vale do Paraíba e Litoral Norte, e de Presidente Prudente

deputado  Junji Abe

O trabalho responde a pedidos de lideranças políticas e comunitárias, intermediados pelo vice-prefeito de Mogi das Cruzes, Juliano Abe (MDB), para adequações de unidades básicas de saúde e aquisição de equipamentos.

O governo federal pretende efetivar a liberação do dinheiro no primeiro semestre deste ano pelo Ministério da Saúde. 

Segundo Junji, os repasses serão efetivados diretamente do Fundo Nacional de Saúde para cada Fundo Municipal de Saúde. 

Caberá às prefeituras realizarem os procedimentos administrativos, detalhando a aplicação, para receber os recursos extraorçamentários. 

Por ser ano eleitoral, os repasses só podem ocorrer até três meses antes das eleições. 

Portanto, até julho. 

“Fico feliz em poder contribuir para melhorar o atendimento num setor fundamental como a saúde, diretamente nos municípios”, manifestou-se Junji, que iniciou o segundo mandato na Câmara dos Deputados há menos de dois meses. Ele evidenciou que as prefeituras são o ente federativo mais sacrificado pela grave recessão econômica, porque têm direito à menor parcela do bolo tributário arrecadado no País. “A maioria delas perdeu a capacidade de investimento e sofre para tentar manter o serviço, diante do aumento significativo da demanda, ocasionado pelo grande número de pacientes que perderam o emprego e, com ele, o plano privado de saúde”, observou, repetindo os argumentos que o levaram a conseguir, junto ao Palácio do Planalto, a liberação dos recursos.

No início do mês passado (06/03), Junji reuniu-se com o ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo da Presidência da República, e o secretário Geral de Relações Institucionais – vinculado à Pasta –, Marcelo Barbieri. 

No encontro, ele detalhou as necessidades, demonstrando os motivos do apelo por repasses federais, ainda neste ano, para ajudar uma série de cidades com as quais tem maior proximidade. 

A primeira contemplada foi Mogi das Cruzes, terra natal do parlamentar e que tem como vice-prefeito Juliano Abe, filho do deputado e responsável pelo apelo ao pai por ajuda às cidades.

O Alto Tietê será beneficiado com a maior parcela dos recursos para saúde: R$ 6,4 milhões. 

Além de R$ 3 milhões para Mogi das Cruzes, o trabalho de Junji garantirá R$ 500 mil para Biritiba Mirim e igual montante para Salesópolis. 

Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Santa Isabel e Suzano receberão R$ 400 mil, cada uma.

No Vale do Paraíba e Litoral Norte, a iniciativa de Junji permitirá melhorar a rede básica de saúde de 17 cidades que, juntas, terão R$ 3,1 milhões. 

Serão R$ 300 mil para Caraguatatuba e a mesma quantia para Cunha. 

Areias, Igaratá, Jacareí, Lagoinha, Lorena, Queluz, São Bento do Sapucaí, Silveiras, Tremembé e Ubatuba serão contempladas com R$ 200 mil, cada uma. 

Já o valor de R$ 100 mil será destinado a cada uma das prefeituras de Campos do Jordão, Piquete, Roseira, Santa Branca e Santo Antônio do Pinhal.

Na região de Presidente Prudente, há cinco municípios designados por Junji para receber aporte financeiro destinado a investimentos em saúde. 

São Caiuá, Euclides da Cunha Paulista, Presidente Epitácio, Presidente Venceslau e Rosana. Cada um terá R$ 100 mil.       

O aporte financeiro garantido por Junji permitirá aos municípios a ampliação ou reforma de unidades de saúde, aquisição de equipamentos médico-hospitalares e outros investimentos na rede básica, definidos por cada uma das prefeituras. 

A movimentação do deputado em busca de recursos financeiros para as cidades visa evitar que tenham de esperar até 2019 pela liberação das verbas a serem previstas, como emendas parlamentares, no OGU – Orçamento Geral da União.

Como deputado, Junji informou que apresentará as propostas ao Orçamento da União, no final de 2018, para liberação no ano seguinte. 

“Ocorre que o problema é imediato e sério. Daí, nossos esforços para garantir os repasses neste semestre”, pontuou ele que assumiu o segundo mandato na Casa em 21 de fevereiro último.

Logo, não pôde inserir previsão de remessas orçamentárias para as cidades.

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Mel Tominaga

Jornalista - MTb 21.286

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