Governador Alckmin promete novos trens e policiais - Mogi Das Cruzes
Governador garantiu ontem que a segurança pública terá reforço a partir dos próximos meses
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari
Ele também falou de outros investimentos na região
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi recebido com grande festa ontem na cidade para a inauguração da primeira unidade regional do Poupatempo. Mais de duas mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, estiveram na recepção ao governador, na unidade construída no interior do Hipermercado D´Avó, no Socorro. Autoridades de Mogi, prefeitos da região e do Vale do Paraíba também à solenidade para saudar Alckmin, além de cumprimentá-lo pelo título de Cidadão Mogiano, que recebeu da Câmara Municipal. O governador ficou duas horas na cidade. Chegou pontualmente às 10h30, de helicóptero, no Campo do Comercial, no Centro Cívico, e embarcou às 12h30, após o tradicional "cafezinho" numa padaria. Alckmin não apenas inaugurou o Poupatempo como também anunciou para Mogi e região a aquisição de novos trens para a linha 11/Coral (Luz-Guaianases-Estudantes) e o aumento de efetivo de policiais para Mogi e região. No que se refere à saúde pública, ele prometeu, mais uma vez, estudar a possibilidade de aumentar o teto financeiro e realizar novos credenciamentos para o Hospital do Câncer, além de instalar uma clínica para tratamento e reabilitação de dependentes químicos. A seguir, veja trechos da entrevista que o governador concedeu aos jornalistas:
A instalação do Poupatempo de Mogi, que o senhor inaugurou hoje, vai beneficiar todo Alto Tietê. Qual a previsão da segunda unidade da região, que será em Suzano?
Geraldo Alckmin: O Poupatempo de Mogi é de última geração. Tem avanços tecnológicos importantes, com capacidade para 81 mil pessoas por mês, com cerca de 2 mil serviços virtuais, num local estratégico, em frente ao shopping de Mogi. A cessão da área ao Estado foi gratuita, motivo para nós de muitos agradecimentos a essa parceria, intermediada pelo prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli. As pessoas de Mogi e do Alto Tietê deixarão de ir para São Paulo para tirar segunda via de RG ou habilitação. É um serviço de qualidade, rápido, com equipes bem treinadas para atender bem a população. O Poupatempo de Suzano não será diferente e ficará para o ano que vem. É um projeto que está bem adiantado, inclusive com a liberação de recursos. Entregaremos a unidade de Suzano em 2012.
A segurança tem sido um dos principais desafios do governo do Estado. São explosões de caixas eletrônicos, assaltos a bancos e pessoas em frente às agências. Há tempos prefeitos e deputados estaduais que representam o Alto Tietê solicitam do governo do Estado o aumento de efetivo para proporcionar mais segurança à região. Há possibilidade de serem designados mais policiais para o Alto Tietê?
Geraldo Alckmin: Nós estamos acompanhando os índices de criminalidade, permanentemente, com enfoque voltado para ações que impliquem na redução. A ordem é para reduzir os dados. Agora há pouco tive a informação do delegado seccional de Mogi (João Roque Américo) de que o índice de homicídios na cidade caiu. Foi apenas um caso em setembro e, nesta primeira quinzena de outubro, duas ocorrências. Os dados serão publicados dia 25 deste mês. Porém, posso dizer que a questão da criminalidade é uma guerra em que as batalhas devem ser vencidas todos os dias. Teremos no início do próximo mês a formatura da Polícia Militar e certamente mais policiais serão designados para Mogi. Em dezembro será uma outra formatura, que também terá mais policiais a serem designados para atuar aqui e em toda região. Não posso falar em números ou quais cidades serão beneficiadas porque a destinação é técnica, estabelecida pelo comando da Polícia Militar.
No seu discurso, o senhor falou do grande potencial de desenvolvimento de Mogi, tanto industrial como no agronegócio. Qual é o posicionamento do Estado diante da disputa de três cidades para abrigar o 3º aeroporto na região Metropolitana, Mogi, Caieiras e São Bernardo do Campo? É o Estado que vai decidir onde será?
Geraldo Alckmin: O poder de conceder aeroportos é federal. Isto é, A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) é o órgão regulador e definidor. Ou seja, é ele quem autoriza ou a dá a concessão à iniciativa privada. Entretanto, o que é prioritário hoje é a construção do terceiro terminal de Guarulhos, a segunda pista além do terceiro terminal de Viracopos, em Campinas. É para ontem, é urgentíssimo. Também tempos de pensar no amanhã, que é a necessidade de um novo aeroporto na região metropolitana para voos regionais e jatos executivos. Tem várias alternativas, mas a definição mesmo é da Anac. O Estado vai participar, mas não pode definir.
E as melhorias no transporte ferroviário, com reforma das estações e implantação do bilhete único?
Geraldo Alckmin: Já estão acontecendo. Todas as estações estão em obras. Temos Suzano, Ferraz, Poá. E ainda vamos receber novos trens no ano que vem. Serão nove composições a mais para a linha 11 (Coral), que atende a Mogi, que, se multiplicado aos oito 8 (número de vagões), indicará 72 carros zero-quilômetro até julho do ano que vem. Além disso, há modernização da linha, troca de sinalização, investimentos nas vias, estações novas.
E a questão da saúde? A clínica de tratamento e reabilitação de dependentes químicos para atendimento regional deve vir mesmo para Mogi? Quando será isso?
Geraldo Alckmin: A partir de hoje (ontem), começa a vigorar a lei que impede a venda e o consumo de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. Em novembro, isto é, em 30 dias, haverá fiscalização punitiva com multa para o órgão, que também pode ser fechado em caso de reincidência. Trata-se de um primeiro passo: impedir a dependência. O segundo, que daremos em breve, é o tratamento de quem já tem problema. Vamos fazer parceria com as prefeituras, além de ampliar leitos com saúde mental e contratar clínicas especializadas. Começa a ser feito daqui para frente.
Na sua última visita, o senhor prometeu resolver a questão do bloqueio do teto e de novos atendimentos no Hospital do Câncer de Mogi. Muitos pacientes saem daqui para serem atendidos em São Paulo, o que é desgastante...
Geraldo Alckmin: Vamos verificar o que está acontecendo. Se não tiver nenhum problema com a prestação de contas pela instituição, deve ser liberado. Não conheço fisicamente a unidade, mas tenho certeza de sua importância. Aliás, na saúde, vale destacar que o Estado construirá o novo hospital em Suzano. Será um prédio novo, que servirá de retaguarda para a região.
E o Hospital Luzia de Pinho Melo, que vivencia problemas de superlotação e aguarda novos serviços de alta complexidade? Quantos leitos a mais deve receber?
Geraldo Alckmin: Na hora que tivermos todos os números, iremos anunciar. Mesmo porque, o Hospital Luzia de Pinho Melo teve obras por anos e no meu governo conseguimos dobrar o hospital. Entretanto, acredito que com a inauguração do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) em Mogi, em dezembro, grande parte dessa demanda deverá diminuir.
E o Fórum de Brás Cubas? O projeto executivo já está sendo elaborado pela Secretaria de Justiça e Cidadania. É uma obra que entra no orçamento de 2012?
Alckmin: É uma obra importante e que será feita.
A instalação do Poupatempo de Mogi, que o senhor inaugurou hoje, vai beneficiar todo Alto Tietê. Qual a previsão da segunda unidade da região, que será em Suzano?
Geraldo Alckmin: O Poupatempo de Mogi é de última geração. Tem avanços tecnológicos importantes, com capacidade para 81 mil pessoas por mês, com cerca de 2 mil serviços virtuais, num local estratégico, em frente ao shopping de Mogi. A cessão da área ao Estado foi gratuita, motivo para nós de muitos agradecimentos a essa parceria, intermediada pelo prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli. As pessoas de Mogi e do Alto Tietê deixarão de ir para São Paulo para tirar segunda via de RG ou habilitação. É um serviço de qualidade, rápido, com equipes bem treinadas para atender bem a população. O Poupatempo de Suzano não será diferente e ficará para o ano que vem. É um projeto que está bem adiantado, inclusive com a liberação de recursos. Entregaremos a unidade de Suzano em 2012.
A segurança tem sido um dos principais desafios do governo do Estado. São explosões de caixas eletrônicos, assaltos a bancos e pessoas em frente às agências. Há tempos prefeitos e deputados estaduais que representam o Alto Tietê solicitam do governo do Estado o aumento de efetivo para proporcionar mais segurança à região. Há possibilidade de serem designados mais policiais para o Alto Tietê?
Geraldo Alckmin: Nós estamos acompanhando os índices de criminalidade, permanentemente, com enfoque voltado para ações que impliquem na redução. A ordem é para reduzir os dados. Agora há pouco tive a informação do delegado seccional de Mogi (João Roque Américo) de que o índice de homicídios na cidade caiu. Foi apenas um caso em setembro e, nesta primeira quinzena de outubro, duas ocorrências. Os dados serão publicados dia 25 deste mês. Porém, posso dizer que a questão da criminalidade é uma guerra em que as batalhas devem ser vencidas todos os dias. Teremos no início do próximo mês a formatura da Polícia Militar e certamente mais policiais serão designados para Mogi. Em dezembro será uma outra formatura, que também terá mais policiais a serem designados para atuar aqui e em toda região. Não posso falar em números ou quais cidades serão beneficiadas porque a destinação é técnica, estabelecida pelo comando da Polícia Militar.
No seu discurso, o senhor falou do grande potencial de desenvolvimento de Mogi, tanto industrial como no agronegócio. Qual é o posicionamento do Estado diante da disputa de três cidades para abrigar o 3º aeroporto na região Metropolitana, Mogi, Caieiras e São Bernardo do Campo? É o Estado que vai decidir onde será?
Geraldo Alckmin: O poder de conceder aeroportos é federal. Isto é, A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) é o órgão regulador e definidor. Ou seja, é ele quem autoriza ou a dá a concessão à iniciativa privada. Entretanto, o que é prioritário hoje é a construção do terceiro terminal de Guarulhos, a segunda pista além do terceiro terminal de Viracopos, em Campinas. É para ontem, é urgentíssimo. Também tempos de pensar no amanhã, que é a necessidade de um novo aeroporto na região metropolitana para voos regionais e jatos executivos. Tem várias alternativas, mas a definição mesmo é da Anac. O Estado vai participar, mas não pode definir.
E as melhorias no transporte ferroviário, com reforma das estações e implantação do bilhete único?
Geraldo Alckmin: Já estão acontecendo. Todas as estações estão em obras. Temos Suzano, Ferraz, Poá. E ainda vamos receber novos trens no ano que vem. Serão nove composições a mais para a linha 11 (Coral), que atende a Mogi, que, se multiplicado aos oito 8 (número de vagões), indicará 72 carros zero-quilômetro até julho do ano que vem. Além disso, há modernização da linha, troca de sinalização, investimentos nas vias, estações novas.
E a questão da saúde? A clínica de tratamento e reabilitação de dependentes químicos para atendimento regional deve vir mesmo para Mogi? Quando será isso?
Geraldo Alckmin: A partir de hoje (ontem), começa a vigorar a lei que impede a venda e o consumo de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. Em novembro, isto é, em 30 dias, haverá fiscalização punitiva com multa para o órgão, que também pode ser fechado em caso de reincidência. Trata-se de um primeiro passo: impedir a dependência. O segundo, que daremos em breve, é o tratamento de quem já tem problema. Vamos fazer parceria com as prefeituras, além de ampliar leitos com saúde mental e contratar clínicas especializadas. Começa a ser feito daqui para frente.
Na sua última visita, o senhor prometeu resolver a questão do bloqueio do teto e de novos atendimentos no Hospital do Câncer de Mogi. Muitos pacientes saem daqui para serem atendidos em São Paulo, o que é desgastante...
Geraldo Alckmin: Vamos verificar o que está acontecendo. Se não tiver nenhum problema com a prestação de contas pela instituição, deve ser liberado. Não conheço fisicamente a unidade, mas tenho certeza de sua importância. Aliás, na saúde, vale destacar que o Estado construirá o novo hospital em Suzano. Será um prédio novo, que servirá de retaguarda para a região.
E o Hospital Luzia de Pinho Melo, que vivencia problemas de superlotação e aguarda novos serviços de alta complexidade? Quantos leitos a mais deve receber?
Geraldo Alckmin: Na hora que tivermos todos os números, iremos anunciar. Mesmo porque, o Hospital Luzia de Pinho Melo teve obras por anos e no meu governo conseguimos dobrar o hospital. Entretanto, acredito que com a inauguração do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) em Mogi, em dezembro, grande parte dessa demanda deverá diminuir.
E o Fórum de Brás Cubas? O projeto executivo já está sendo elaborado pela Secretaria de Justiça e Cidadania. É uma obra que entra no orçamento de 2012?
Alckmin: É uma obra importante e que será feita.
